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Satanismo tradicional e o moderno

           Como qualquer outra religião, o satanismo possui "ramificações". Há, segundo nossas pesquisas, o "Satanismo Moderno", que se intitula "ateu". Esta variação de satanismo, tendo o "papa satânico" Anton Szandor LaVey (autor da Bíblia Satânica) como seu maior ícone prega que não existe Deus ou o diabo, mas nossa "força carnal". Pregam as paixões e desvarios da carne como sua forma de vida. Prezam por serem vaidosos, orgulhosos, "sem afeição natural e sem misericórdia", e a soberba é uma de suas principais características. Este é um satanismo "recrutador". É o satanismo que mais cresce entre os rebeldes jovens dos EUA e Europa, na atualidade. Ainda segundo as concepções desta variação de satanismo, o homem é puramente "um animal", e jamais pode reprimir os desejos animalescos que são intrinscecos ao seu ser. "Negar estes desejos", afirmam, "é ser hipócrita, fraco e não merecer misericórdia". Há encantamentos e rituais ocultistas no satanismo moderno, mesmo seus adeptos, incrivelmente, "não acreditando em Satã". Os líderes do satanismo moderno são influenciados pelos escritos de Aleister Crowley (1875-1947), bruxo anti semita e anti cristão, filho de pais puritanos ingleses, autor do "Evangelho da Vontade e do Amor" (onde ensina que a "Vontade" do "EU Supremo" é a que deve prevalecer na vida das pessoas. Foi chamado pela imprensa da época como o "homem mais perverso de todo o mundo").

             Outra forma de satanismo com uma força de influência mundial muito superior à primeira é o "Satanismo Tradicional". Este provém das antigas concepções pagãs de demonologia do Oriente e da Europa Antiga. Seus maiores predecessores foram os (1) Druidas, na Europa (principalmente na Inglaterra), (2) Descendentes dos antigos sacerdotes romanos, que prezavam pelos cultos sacrificiais de mistério, com os quais fora confundido o cristianismo no começo da Era Cristã. Estes cultos de mistério predominavam em Roma (como o Mitraísmo), e na sua fusão com o cristianismo, após 323 d.C., deu origem às mais diversas formas de adoração a demônios. A lógica era simples: Como os adoradores dos elementos malignos do Kosmo (Universo) se viram com a nova religião oficial, o Cristianismo, que rejeitava a todas estas práticas, procurou-se a "força" ou o elemento no cristianismo que fosse a "chave", o adverso ao mesmo. Este era Satanás, e assim passou a ser adorado em muitos cultos. Contudo, alguns afirmam estudiosos acreditam que a adoração a Satanás, como o concebemos: inimigo de Deus, já era praticada desde tempos mais antigos.O satanismo tradicional escraviza milhões de europeus (e posteriormente, norte americanos) há gerações! Os cultos são secretos, com rituais de passagem e de conferência de poder. Este satanismo crê, piamente, em Deus e Satanás, em guerra espiritual, etc. Acreditam que A Bíblia, por causa da fonte, está mentindo e que, portanto, eles irão herdar a terra, vivendo como reis da luxúria e dos prazeres carnais, tendo Satanás (ou o "Mestre", como gostam de chamar), como seu rei. A maior "vitória" de um satanista tradicional é experimentar a "comunhão" com Lúcifer, sentindo prazeres extremos, em um grau de possessão como muito poucos de nós imaginamos. Há legiões de satanistas tradicionais, e o lugar onde há maior crescimento é nos EUA. No Brasil, há movimentos de satanistas tradicionais, contudo a maioria das organizações faz parte do satanismo moderno.